A situação em que vivemos, em decorrência da pandemia do COVID-19, acelerou pautas e inovações para novos modelos de negócios voltados para o ESG (Environmental, Social and Governance). Isso nada mais é do que um conjunto de práticas e indicadores para gestão e controle de impactos ambientais, sociais e de governança, apresentados em relatórios de sustentabilidade.
“As empresas que não se adaptarem à sustentabilidade com foco em questões sociais e de governança devem ficar de fora do mercado no médio e longo prazo.”
– Fernando Rodrigues, Diretor de Redação da Poder 360.
A pandemia acelerou alguns princípios culturais que antes eram martelados, mas que de hoje em diante serão levados em consideração por pré-requisito da demanda do mercado. Isso também acelerou a demanda por relatórios de sustentabilidade.
Esses princípios defendem uma consciência ambiental e ética, bem mais do que eram respeitados antigamente. Contudo, este novo comportamento permite com que o cliente faça mais demandas das empresas por assuntos que interferem na imagem da marca. Ou seja, as exigências provocam mudança de comportamento nos negócios e nas pessoas.
A responsabilidade das empresas acerca de assuntos relacionados à sustentabilidade hoje ultrapassa a linha de ter somente uma cultura de incentivo sustentável. Por isso, o mercado demanda que a empresa de fato seja protagonista na mudança socioambiental.
Segundo Walter Schalka, CEO da Suzano, existem 2 grandes problemas a serem desmembrados e estudados pelas empresas. São eles: clima e distribuição de renda. Sendo assim, o clima um dos pontos emergentes. Em contrapartida as empresas começaram a ter uma maior visibilidade para a redução na emissão de CO2. O qual é o grande responsável pelas alterações climáticas no nosso globo.
O CEO da Natura&Co América Latina, João Paulo Ferreira, em entrevista para a Poder 360, disse que daqui há alguns anos as empresas que não são carbono neutras, vão ser consideradas empresas antiquadas, equivalente à uma empresa que trabalha com mão de obra infantil ou escrava.
O mercado está cada vez mais aberto, os clientes estão cada vez mais emponderados. Vão demandar novos produtos, novos serviços e compromissos com a geração limpa.
– Gustavo Estrella.
As empresas devem criar um plano para seu relatório de sustentabilidade robusto, claro e bem disseminado. Isso é fundamental para o sucesso das ações. Porém, a adaptação e criação de um plano de sustentabilidade exige uma trajetória, onde a empresa deve decidir incluir sustentabilidade em suas políticas, práticas e cultura. Isso deve ser acompanhado e mensurado rotineiramente, para que seja possível consolidar a prática sustentável dentro do ambiente empresarial.
Sustentabilidade ou ESG não é algo novo, há décadas profissionais dos mais variados setores atuam por esse novo modo de ver a economia sustentável. Contudo, apenas recentemente vem ganhado maior visibilidade, espaço e importância, vindo a se tornar um novo padrão entre as empresas.
Hoje as empresas saíram da fase de entender o motivo pelo qual devem atuar nesse setor em específico, para uma nova fase de “como implementar esse sistema de gestão sustentável?”. Os critérios de ESG representam o risco e as oportunidades de um negócio. Identificar riscos e oportunidades são fatores decisivos para uma gestão estratégica, que devem ser considerados por todo o nível executivo nas reuniões de Conselhos Administrativos.
Existem diferentes métodos e consultorias que demonstram o como se deve gerir a sustentabilidade
nas empresas, porém nenhuma delas pode ser considerada a “soberana” sobre todas as outras. Isso porque no geral, todas as metodologias passam pelo mesmo caminho de entendimento da gestão da empresa, o diagnóstico das iniciativas atuais, análise das melhores práticas do setor e tendências locais e internacionais, formação de alianças internas, criação de posicionamento, engajamento dos públicos, definição de prioridades, indicadores e metas, assunção de compromissos elaboração de políticas, mensuração e divulgação de resultados.
Assim como qualquer estratégia, o método a ser utilizado é adaptável, e será direcionado nas mais diversas formas, dependendo apenas do tipo de empresa, da forma de gestão, da cultura, e outros fatores organizacionais.
A Deloitte, grande consultoria reconhecida pelo mundo inteiro, publicou em 2020 um de seus relatórios de sustentabilidade alertando as empresas à promoverem a agenda ESG e atacar os “vieses inconscientes”.
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